quinta-feira, 9 de setembro de 2010

APÓSTOLO PAULO

A VIDA DO APÓSTOLO PAULO



“Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”

Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).

Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.

Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.

Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.

Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.

A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.

Sua Juventude:

Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo.

A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.

Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma im­portante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas Cilicianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas.

Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado.

O general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.

Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de Jesus, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina.

O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4).

Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo” (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de Deus, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co­ 4:9).

Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”.

Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo.

Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele.

Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo Cristo”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8).

B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.

Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.

Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade.

A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.

Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.

C) De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).

Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.

A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.

Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.

Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”

Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.

Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com Jesus ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.

Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de Jesus de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1:13).

Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a Cristo e seus seguidores.

D) A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.

Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de Cristo na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).

Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.

E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).

A Conversão:

A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.

Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).

Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.

Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.

Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?

Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.

Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Teologia

Isercamp

INVISTA EM SUA FORMAÇÃO. ESTUDE TEOLOGIA!







AMADOS, Campo Grande empreendeu uma grande parceria acadêmica, ISERCAMP-FAETEL, parceria esta que, com certeza enriquecerá de múltiplas formas, nosso universo. Para aqueles que esperavam por esta oportunidade, esse é o grande momento de acessar um curso superior promovido por uma instituição de grande peso ético e profissional - Faculdade Teológica de Ciências Humanas e Sociais Logos. A mesma, tem seus diplomas chancelados pela USP - Universidade de São Paulo. As matrículas estarão abertas até o dia 26 de Novembro. Por favor, enviem esta mensagem para vossos contatos. Sem dúvida alguma, essa é uma grande BENÇÃO!!!


ISERCAMP.
Instituto Superior de Educação
Religiosa de Campo Grande


Diretor: Jeudson Oliveira Araujo.




ISERCAMP – Instituto Superior de Ensino Religioso de Campo Grande

O LUGAR DO TEÓLOGO NA ATUALIDADE



Durante muito tempo menosprezado pela academia secular, o ensino teológico Cristão no viés evangélico/protestante, ganhou no Brasil, finalmente reconhecimento, pelo governo federal. Incluímos aqui que, não são poucas as instituições, que atendem atualmente, um público, cada vez mais crescente em nossa sociedade. O Ministério da Educação (MEC) tem um padrão de exigências às quais são submetidas às respectivas instituições, uma vez aprovadas, ganham status de instituições de nível superior, podendo atuar, livremente neste mercado.

Das pregações campais de Jesus, nos montes, junto à praia, em casa e até transitando da Judéia para a Galiléia; passando pelas reuniões subterrâneas nas Catacumbas de Roma, dos primeiros cristãos até às formas mais atuais de organização, incluindo os cultos virtuais, tão comuns em nossos dias, a forma de instruir os fiéis a respeito dos assuntos relacionados ao Reino de Deus mudou, institucionalizou-se e chegou às portas do Estado.

Desde Paulo, passando por Clemente de Alexandria, Orígenes, Santo Agostinho, Gregório de Nissa, Santo Anselmo, São Tomás de Aquino, Lutero, Calvino, Zwínglio, Tozer, Packe, Stott, Pearcey, Gilberto, Cabral, Lira, etc., a educação teológica tem proposto ao estudante de teologia – no viés dialético, a compreensão crítica de diferentes correntes filosóficas, antropológicas, político-sociais. Partindo desta ótica, cabe, em primeiro lugar, ao teólogo tentar construir pontes entre passado e presente, articulando-os para somente assim, contribuir com sua sociedade.
As mudanças em nossa época abalam de forma múltipla a realidade, concretizando novas compreensões do mundo e das questões políticas e socioculturais. Cabe à Igreja, gerir estas transformações à luz da compreensão bíblica, não excluindo o teor humanista de Erasmo, mas, pensar e propor, com meios contextualizantes, a mensagem do evangelho.
Desde a cristandade primitiva, a Igreja tem estado presente, pró-ativa e articulando compreensões a partir do viés cristão ou de sua cosmovisão.
Nossa igreja – na pessoa de seu Presidente, o Ilustre Pastor Antonio Dionizio da Silva, alimenta uma visão sublinhada, negritada e maximinizada da necessidade de se estudar a Teologia. Não poderia concluir estas linhas se não citasse o sucesso da XIX Edição de nossa Escola Bíblica de Campo Grande. Uma Igreja que prisma o mundo a partir desta ótica, só poderia atuar em outros campos da educação cristã.

Pensando isso, foi criada há 3 (três) anos, uma parceria entre o ISERCAMP – Instituto Superior de Educação Religiosa de Campo Grande e o IESERG – Instituto de Educação Superior e Ciências Religiosas Gamaliel de Tucuruí, Pará (Reconhecimento Portaria nº 481, de 16 de Agosto de 2006 (DOU nº 158 de 17 de Agosto de 2006, Seção 1, p. 8)). Por sua vez, o Instituto Gamaliel mantém parceria ativa com a UFPA – Universidade Federal do Pará que chancela seus diplomas.

Com sua primeira turma formada em 2009, esta parceria se prepara para sua segunda turma de convalidação do curso de teologia. Este curso de convalidação é destinado a todas as pessoas advindas de cursos médios e superiores de teologia, como por exemplo, nossos alunos dos cursos médios de teologia ICI/ISERCAMP e EETAD.

NOSSOS CURSOS:

MÉDIO EM TEOLOGIA
1° ICI/ISERCAMP (02 MESES);
900 horas aulas
2° EETAD (04 ANOS).
1600 horas aulas.

NIVELAMENTO
4 MESES – PARA O ATENDIMENTO À EXIGÊNCIA DO MEC. Para alunos oriundo do curso ICI e outros de mesmo perfil.
700 horas aulas (realizado através de pesquisas).

SUPERIOR
CONVALIDAÇÃO EM TEOLOGIA (1 ANO ).

CONTATO: (67) 3325-5678

E-mail: isercamp@hotmail.com

O ESTUDO DA TEOLOGIA ONTEM, HOJE E SEMPRE!

Com a expressão “Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus” Mt 22.29. Jesus não diz aos saduceus que eles desconheciam o texto sagrado mas, que desconheciam a virtude que o torna Sagrado.
Já foi dito e, às vezes também dizemos que a Bíblia fechada é apenas um livro, e aberto, é Deus falando! Na verdade, de qualquer maneira aberta ou fechada, trata-se de um livro – ou de uma coleção de livros, todavia, aberta ou fechada, é a revelação da Verdade e Vontade Divina para os homens.

Algumas pessoas têm certa resistência ao estudo da teologia. Essa resistência ou dificuldade é na verdade, resultado de não conseguir ver mecanismos de aplicação prática na vida diária do cristão. Como se a teologia fosse algo demasiadamente teórico e distante da prática cristã. É claro que nem de perto nem de longe, parecemos com a igreja do primeiro século da Era Cristã que foi abalada por seitas e ideologias contraditórias por não possuir meios de defesa efetivados, haja vista o que aconteceu na Frígia com o surgimento do Montanismo. Montano, cidadão frígio, alegou ter recebido o carisma (unção) da profecia e, juntamente com duas mulheres, Maximila e Priscila, criou o montanismo (156 AD). A história do Cristianismo tornou-se diferente depois destas figuras. A história apresenta que a Igreja foi quase dizimada pelas idéias deste trio.

Exemplos como o de Montano, têm acompanhado o Cristianismo por toda sua história. Na atualidade, vivemos por sua vez uma falta de foco por parte das gerações que sucederam o Woodstock nos anos 50. Família, Igreja (entidades religiosas), Estado, Escola... já não possuem a mesma representatividade de outros tempos e cai-nos a ficha que isso tudo trata-se apenas da parte menor deste grande iceberg étnico-cultural.
Fora que, como nunca o conceito melting pott cai como luva para a devida compreensão das partes e do todo, ou simplesmente do Zeitgeist que em suma, representa o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.

Na verdade, desde o Iluminismo, o mundo tem passado por dinâmicas e profundas transformações no sentido de libertar os homens do “cárcere da religião”. Não se esquecendo de Nietzsche – o homem que matou Deus, que sem dúvida alguma – depois de Celso, foi o maior inimigo do Cristianismo. Todas essas filosofias têm coexistido com nossa fé cristã. Dawkins, um dos principais representantes do ateísmo na atualidade, problematizou mais uma vez a existência de Deus em seu famoso “Deus, um delírio”. Livros com O Código Da Vince, de Dan Brown, que ataca frontalmente a santidade de Jesus, vendem exorbitantemente. Percebemos com isso, que a guerra continua o que mudou na verdade, foi o tempo histórico.
Precisamos mais que nunca do estudo da Teologia, pois, enquanto for proclamado o nome de Deus na terra, existirão loucos tentando destruir a fé daqueles que o seguem. É claro que, o mundo atual está cada vez mais propício para o surgimento dos chamados “loucos homens”. Se por um lado, a história do cristianismo é iniciada com severas perseguições, o estágio médio de sua história é marcado pela insígnia similar atingindo seu alvo com o genocídio da famosa “Noite de São Bartolomeu” no contexto reformista parisiense.
Com exceção das Irlandas – contexto profundamente mediocrizante, o mundo encontra-se ou, deveria encontrar-se mais racionalizado, humanizado, “hegeliano” ou otimizador e idealista, no entanto, a realidade aponta para conspirações avultosas e o cenário torna muito mais necessário uma visão crítica, pois se se propaga “a vergonhosa guerra ao terror” e com isso, se gasta 1.000.000.00 R$ (um trilhão) na máquina da guerra não fazendo caso ao desgaste e destruição do que torna um povo – Povo.
Meus órgãos de entender e compreender a lógica de qualquer guerra são “ernstianos” e posso assim dizer que me encontro morto – assim como Ernst esteve em decorrência da 1ª grande guerra; a única diferença é que ainda não conseguir ressuscitar até porque para esse estado medíocre, penso já não haver solucionamentos.
O apesar para essa questão é que a Globalização faz com que a dor e o caos econômicos de alguns sejam sentidos por todos nos quatro ventos. Mas, isto não significa humanidade em ninguém! Afinal de contas, o velho capitalismo continua excludente como sempre, e o palco onde velhinhos bilionários encenaram “dando dinheiro aos pobres”, é mais um quadro onde não será possível ler a verdadeira sociedade e, infelizmente o quadro mais apropriado seja aquele em que o invasor e conspirador da ordem, aparece limpando a mão na camisa de outro (a) “flor que não cheira”, após tocar na mão de um haitiano. A observação é que a visita que estas figuraças empreendiam era com objetivo “humanitário”.

Ev. Jeudson Araújo
Diretor ISERCAMP


Teologia é a doutrina ou ciência de Deus.

A Teologia cristã.

Aquela que mais nos interessa, é, na Teologia é a doutrina ou ciência de Deus. A Teologia cristã, aquela que mais nos interessa, é, na aceitação geral, a ciência da religião evangélica, como se acha ela revelada na Bíblia, desenvolvida na História, e continuada na vida progressiva da igreja cristã.

Teologia cristã pode ser definida como as verdades fundamentais da Bíblia e de outras fontes reconhecidas como divinamente inspiradas apresentadas de forma sistemática

Os teólogos cristãos usam da Exegese bíblica, a análise racional e argumentos para entender, explicar, testar, criticar e defender o cristianismo, fazer comparações entre ela e outras tradições ou religiões, defender de críticos,corroborar qualquer reforma cristã, propagar o cristianismo, ou uma variedade de outras razões. A teologia cristã foi de grande influência na EuropaOcidental, especialmente na Europa pré-moderna.

A teologia sistemática, que engloba ramos como a teologia doutrinal, a teologia dogmática e a teologia filosófica é o ramo da teologia cristã que reúne as informações extraídas da pesquisa teológica, organiza-as em áreas afins, explica as aparentes contradições e, com isso, fornece um grande sistema explicativo (diferentemente da teologia hitórica ou da teologia cristã).

A teologia sistemática está também associado por vezes à apologética cristã, que serve para, no confronto teológico entre diferentes religiões e heresias, defender a doutrina da confissão cristã em causa.

Teologia Moral é uma disciplina e um campo de conhecimento da teologia que se dedica ao estudo e à pesquisa do comportamento humano em relação a princípios morais e ético-religiosos. O vocábolo provém do Latim mos - moris, que inicialmente significava costumes evoluindo depois para uma significação equivalente ao Grego

Na teologia cristã a teologia moral ocupa-se do estudo sistemático dos princípios ético-morais subjacentes à doutrina e às verdades reveladas por Deus bem como à sua aplicação posterior à vida quotidiana do Cristão e da Igreja. Esta teologia está, em parte, englobada pela teologia sistemática Mas, apesar disso, muitas vezes ela também está associada à teologia prática

Os cristãos acreditam que o evangélho e as verdades e doutrinas reveladas estudadas pela teologia dogmática estão essencialmente ligadas a uma ética e conduta moral, algo que eles têm que cumprir e obedecer para serem salvos.

Teologia Natural é uma parte da filosofia da religião que lida com as tentativas de se provar a existéncia de Deus e outros atributos Divinos puramente filosóficos, isto é, sem recurso a qualquer revelações especiais ou sobrenaturais. (O outro lado deste esforço é por vezes chamado como "Ateísmo natural", em que filósofos ateus tentam provar que Deus não existe, ou tentam refutar as provas dos filósofos teístas.) A expressão "teologia natural" (theologia naturalis) Sobrevive em citações de varão por Agostinho de Hipona com base na tradição estoica

Teologia da prosperidade, também conhecida como confissão positiva, palavra da fé, Movimento da fé e evangelho da saúde e da prosperidade, é um movimento religioso surgido nas primeiras décadas do Século xx nos Estados Unidos da América Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que os que são verdadeiramente fiéis a Deus devem desfrutar de uma excelente situação na área financeira, na saúde.

























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Diretores do Isercamp Pr. Junior Souza

Missionária Suziney Santana Santos


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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Músicas

LINDA REBECA - (Joel Falcão)



FALCÃO - " CEM POR CENTO MAIS"



Ozéias de Paula - Mais que Vencedor

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

AVISOS

DEU CERTO!!!

Amigos, tivemos alguns impasses com relação ao novo valor do módulo ici. Após dialogar com alguns monitores e pastores de setores, levei a situação à presença de nosso Pastor Presidente, Pastor Dionísio, e concluímos que o novo valor que praticaremos a partir de dezembro (conforme falado em reunião dia 06), será o valor que já vínhamos falando em nossas reuniões pelos núcleos por onde passamos: 35,00 R$. Faço aqui, válido, a informação acima citada.



Em Cristo, Jeudson Araújo


Obs. Acusem o recebimento e compreensão da respectiva mensagem.



ISERCAMP.
Instituto Superior de Educação
Religiosa de Campo Grande


Diretor: Jeudson Oliveira Araujo.






Diretor Executivo Ev. Jeudson Oliveira Arújo

VISO IMPORTANTE - AS NOTAS DO ISERCAMP ESTÃO ATUALIZADAS
























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segunda-feira, 26 de julho de 2010

ISERCAMP NOTAS ATUALIZADAS

Sede Central ADM



Setor 01 Tarumã



Setor 02 Guanandi





Setor 03 Piratininga







Setor 04 Santa Branca









Setor 05 Moreninha



Setor 06 Tiradentes



Setor 07 Novo Amazonas



Setor 08 Jardim Paulista



Setor 09 Boa Vista



Setor 10 Santo Amaro







Setor 11 Bom Jardim





Setor 12 Silvia Regina





Setor 13 Eldorado





Setor 14 Campo Novo





Setor 15 Nova Campo Grande



Setor 16 Aero Rancho



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